O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) vem a público repudiar os atentados pelos quais a jornalista Vânia Costa, funcionária do jornal O Mato Grosso, de Várzea Grande, afirma ter sofrido, após ir a Sinop (500 quilômetros de Cuiabá ao Norte), para apurar indícios de desvio de verba na Prefeitura do Município. Segundo Vânia, não é somente ela que tem sofrido perseguição por conta dessa matéria.
Apesar dela não ter encontrado, em sua apuração, informações seguras que justifiquem uma publicação, no retorno, o carro de Vânia foi interceptado por homens que se diziam policiais civis, cobrando documentos que ela teria ido buscar em Sinop. Vânia avisou que não tinha nada e, depois de muita pressão, o carro foi liberado, mas se instalou, na vida dela, o medo e o terrorismo. No segundo atentado, motoqueiros fecharam o carro de Vânia, que, desgovernado, bateu em um muro. A vítima registrou boletim de ocorrência policial. A jornalista Maritza também teria sido perseguida conforme o boletim.
Toda a categoria dos jornalistas de MT está chocada com esta história de violência e coerção.
O Sindjor-MT se coloca a disposição para levar o caso às autoridades e à sociedade e pede a investigação urgente dos fatos, para que os responsáveis sejam enquadrados criminalmente e punidos e para garantir a integridade física e psicológica da jornalista.
A DIRETORIA
Um comentário:
Solidarizo-me com a jornalista VÂNIA COSTA e, na condição de advogado, me coloco à disposição para corroborar no que for possível.
Também sou acadêmico do último semestre de Comunicação Social (habilitação em Jornalismo) da Faculdade Cenecista de Rondonópolis (FACER). Publiquei um artigo no jornal “A Tribuna” (21 de julho) relativo a uma ponte sobre o rio São Lourenço, no pantanal mato-grossense e desde então alguns cartolas políticos tentam desvirtuar essa denúncia para encobrir desperdício de dinheiro público (vejam as respostas no impresso mencionado, coluna “Opinião”, edições de 21, 23, 24, 28 e 29 de julho).
Infelizmente é assim, quando algum contribuinte honesto ou um jornalista tenta investigar e mostrar os erros da administração pública acaba sofrendo perseguições e na mídia são sufocados pelos asseclas desses dirigentes.
Mas não estou amedrontado. Quanto mais se esquivam da verdade, mais vontade eu tenho em denunciá-los.
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