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NOVO PISO: Jornalistas e patrões firmam acordo coletivo de 2017

Da assessoria Após seis rodadas de negociação, mediadas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso, o Sindic...

27 de nov. de 2009

Programa "SUA CARA"

ASSISTA!


Vídeo produzido por estudantes do 6° semestre de Radialismo da UFMT. A entrevistada Lucinéia Freitas (MST), além de trabalhadores e estudantes, falam sobre a criminalização dos mivimentos sociais, como a mídia representa o povo, se representa, de fato, cada um de nós.

"Você se vê na TV?"

Oportunidade

A MTO2 Produtora está selecionando jornalistas com experiência em televisão para formar equipe de trabalho. Outras informações, entrar em contato pelo telefone 3623-6250 falar com Marcelo Okamura.

Jornalista Martha Batista lança livro em Cáceres


Olá pessoal!

Gostaria de divulgar no blog do Sindjor MT o lançamento em Cáceres, amanhã (dia 27) do meu livro "Cantos de Amor e Saudade". Vou mandar em anexo uma foto da capa para o caso de vocês poderem divulgar.Publicado pela Editora Entrelinhas em 2005, só agora "Cantos de amor e saudade - a história de Cáceres contada através das lembranças de vó Estella" será lançado na cidade de Cáceres. O lançamento será nesta sexta-feira, às 20h, na Câmara Municipal, por iniciativa do vereador Celso Fanaia Teixeira (professor Tetinho).

Grata!

Um abraço,

Martha

23 de nov. de 2009

Sílvio Carvalho e o jornalismo que dá voz aos de baixo

Najla e Sílvio no Reveillon de 2006, em Chapada dos Guimarães
Por Najla Passos*

Eu e o jornalista Sílvio Carvalho nos mudamos para Cuiabá mais ou menos na mesma época, em fins de 1996, quando o pensamento único sufocava o mundo e muitos poucos ainda acalentavam a hipótese de que as coisas desse mundo podiam ser diferentes. Eu já havia usufruído do privilégio de ser sua colega de faculdade, em Minas Gerais, pouco tempo antes. Mas foi lá, no coração do Brasil, em meio às muitas guerras travadas no dia-a-dia contra a ocupação monocultural do solo, pela colonização dos índios e pelo extermínio dos sem-terra e ribeirinhos que aprendi de fato a admirar aquele mineiro matuto de profundos olhos verdes, versado em poesia e filosofia, que me deu minhas primeiras verdadeiras lições de que o jornalismo só faria sentido se servisse aos de baixo.

Sílvio Carvalho era tão menino quanto eu. A inexperiência de vida contrastava com a vontade de fazer o certo, de fazer diferente. Como todo bom “foca”, Sílvio caiu direto na editoria de Polícia do jornal em que eu, também tão “foca” quanto, exibia minha pouca literatura nas páginas de Cultura. O esquema de trabalho na área dele já estava cristalizado há muito: os jornalistas liam os boletins de ocorrência, pegavam uma ou outra informação tão exclusiva quanto insignificante, sempre com fontes oficiais, preferencialmente da Polícia, e enchiam os jornais de sangue, passionalidade e preconceito. Pobres, negros, índios, sem-terra se confundiam com a violência sempre crescente e assustadora. E isso bastava a todos.

Ele, entretanto, jamais se conformou. Jamais se rendeu a facilidade do BO, do ar condicionado, do amparo das versões oficiais da história. Sílvio desafiou o poder, o crime organizado e foi até os de baixo. Correu favelas, assentamentos, beiras de rios, comunidades quilombolas. Colocou a voz dos excluídos pela primeira vez nas páginas policiais do Estado. Fez escola, fez bonito. Também fez muitos inimigos. Primeiro, os próprios colegas, que desaprovavam aquela alteração na ordem “natural das coisas”. Depois, por motivos óbvios, os poderosos.

De uma feita, Sílvio foi condenado a cumprir pena alternativa por desmantelar o tráfico de armas na cidade, mostrando que os revólveres que assustam as residências ricas não são provenientes das aldeias indígenas, dos quilombos ou dos assentamentos, como muitos gostariam de fazer crer. A alegação da promotoria era a de que Sílvio cometeu o crime de porte ilegal de armas: ele havia conduzido por cerca de 500 metros o revólver que comprou sem nenhuma dificuldade em um bairro tradicional da cidade, sob as barbas das autoridades de plantão, até o Fórum Criminal.

Sílvio denunciou a guerra contra o terrorismo, a aculturação dos quilombolas, a ofensiva do agronegócio sobre índios e florestas. Tornou-se um inimigo do status quo em potencial. Acabou desistindo de brigar naquela arena. Correu mundo. Viveu como imigrante ilegal em Londres. Visitou a Palestina para demonstrar seu desagravo contra a ofensiva sionista, planejou entrar no Panamá para desmantelar Guantánamo. Vez ou outra dava notícias, um e-mail, um telefone. Pedia contatos de revistas ligadas ao campo da esquerda. Trocava idéias sobre livros, teorias e pautas futuras.

Há uns dois anos voltou ao Brasil para tentar um mestrado e aprofundar os estudos. Prometeu visitas e telefonemas, mas nunca mais fez contato. É por isso que hoje, Dia da Consciência Negra, dia símbolo de luta e resistência, rendo minhas homenagens ao bom e velho amigo, jornalista Sílvio Carvalho. Que os bons ventos levem estas palavras até suas mãos para que ele possa me dar notícias sobre onde e como anda travando as suas sempre nobres batalhas!
*Najla Passos é jornalista em Brasília

Indignação de uma jornalista (Eu fiz a prova do concurso)


Por Gleid Moreira

É de amargar! Aquele que poderia ter sido um dos maiores concursos públicos do país, uma nova chance na vida de milhares, oportunidade de empregos a tantas pessoas esperançosas, se tornou um verdadeiro “pesadelo”, aliás, mais uma vergonha para denegrir a imagem de Mato Grosso e, pior em nível nacional. Inevitavelmente, tristemente, mais uma fraude para contabilizar. Até quando?
O mais constrangedor é o fato de que tudo isso acontece num momento onde a prioridade é mostrar o lado “belo” do Estado, afinal, Mato Grosso é um dos escolhidos para a Copa de 2.014. Não podemos negar que a decepção é geral. Desempregados, pais de famílias que buscam a estabilidade funcional, estudantes de todo o país, enfim, representantes do “povo brasileiro” estão aqui, no Estado, onde o tão esperado Concurso Público poderia fazer a “diferença” depois de tantos anos na expectativa de tal evento.
Assim como milhares de candidatos, também fiz a prova. Exceto por algumas questões que em minha opinião tiveram um teor “infeliz” e, porque não dizer até “ridículo” para o nível dos cargos a que se propunha tal argüição, tudo estaria dentro da normalidade, não fossem as inúmeras “aberrações” que surgiram em alguns locais de provas, ainda nas primeiras horas do dia “D”, mostrando a fragilidade da “segurança” ou a falta “dela”, que tantos temiam.
E agora? É a pergunta que não quer calar. É claro que o governo apontará uma solução. Pode ser a prorrogação do evento, a devolução do valor pago pelos candidatos na inscrição, mas nenhuma delas apagará a imagem da “vergonha” que irá veicular, país afora, sobre o nosso Estado.
Enquanto pessoas honestas se preocupam em preservar a idoneidade, o oposto de cidadão não sabe mais de onde tirar tamanha “criatividade” para driblar as leis, burlar regras e tirar proveito a qualquer custo das situações, como se vivêssemos numa “selva” onde as leis existissem apenas em prol do “mais forte”, esquecendo que a “Lei de Deus” tudo vê, tudo pode e mais, a mentira tem perna curta. Ou ainda, chega um momento em que a “casa cai”, “as máscaras também” e, aquele que não acata as regras em algum momento talvez, quem sabe, será punido. Enquanto isso teremos o dissabor de escolher o cardápio das inúmeras “pizzas” a que somos submetidos dia-a-dia em todos os segmentos do país.
Fraudar um concurso desse nível deve ter pena “muito” severa, afinal, quanto dinheiro dos nossos bolsos, agora, vai parar no lixo? Alguém já sabe o montante gasto dos cofres públicos para o evento? Não sei se sinto indignação, revolta ou asco de tais responsáveis por esse caos, mas o certo é que a população deve se manifestar de alguma forma.

Gleid Moreira
Jornalista em Cuiabá, atualmente assessora de imprensa do deputado Airton Português (PP)
Obs: Desculpem-me por erros de qualquer natureza, mas não poderia deixar de manifestar minha indignação a mais uma fraude.

Prêmio Andifes de Jornalismo 2009 recebe inscrições

Estão abertas, até o próximo dia 7 de dezembro, as inscrições para o Prêmio Andifes de Jornalismo 2009, que nesta edição completa dez anos de existência. Promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Prêmio agraciará as melhores reportagens ou série de reportagens nas categorias Ensino Básico e Ensino Superior, veiculadas na mídia impressa. Os vencedores ganharão duas passagens aéreas de ida e volta para qualquer capital brasileira.
Criado em 1999 em comemoração aos dez anos da Andifes, o Prêmio chega à décima edição consolidando a importância que a Associação confere à imprensa e à comunicação. O Prêmio Andifes de Jornalismo tem o objetivo de estimular profissionais da mídia impressa a produzir reportagens sobre Educação, ressaltando a importância deste setor para o país.
Os interessados devem enviar ficha de inscrição preenchida, junto com os originais ou cópias sem redução da reportagem que deseja inscrever. Cada profissional pode enviar quantas reportagens quiser. Para mais detalhes, confira o Regulamento.

*Ganhadores do Prêmio Andifes de Jornalismo, nas categorias Educação Básica e Ensino Superior, respectivamente:
1999:
Lisandra Paraguassu - Correio Braziliense
Tacyana Arce - Estado de Minas
2000:
Viviane Bvilacqua - Diário Catarinense
Francisco Leali - O Globo
2001:
Paula Pereira - Revista Época
Antônio Góis - Folha de São Paulo
2002:
Fernanda da Escóssia - Folha de São Paulo
Renata Cafardo - O Estado de São Paulo
2003:
Márcia Conze Cezimbra - O Globo
Maria Lúcia da Silva Pires - Zero Hora
2005:
Marcelo de Oliveira - Correio Popular
Thiago Domenici, Antonio Martinelli Jr., Debora Pivotto, João Mauro, Marília Melhado e Natalia Viana - Revista Caros Amigos
2006:
Jéssica Torrezan e Alceu Castilho - Revista Educação
Ricardo Westin - Folha de São Paulo
2007:
Viviane Bevilacqua - Diário Catarinense
Eduardo Auler - Jornal Extra
2008:
Carol Medeiros, Daniela Dariano, Maria Luisa Barros – O Dia
Eliane Maria – Jornal Extra

Mais informações pelo e-mail ascom@andifes.org.br Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo ou pelo telefone (61) 3321-6341

Assessoria de Comunicação – Ana Paula Vieira
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21 de nov. de 2009

Grandes debates marcaram a 1ª Conferência Estadual de Comunicação

THAIZA ARAÚJO
Redação Secom-MT
Fotos: Edson Rodrigues e Guilherme Filho







Foto 1 - Hino Nacional
Foto 2 - Jornalista de São Paulo Pedro Pomar fala sobre acúmulo de capital dos grandes grupos de Comunicação
Foto 3 - Plenária atenta e participativa
Foto 4 - Debates qualificados
Foto 5 - Presidente da Comissão Organizadora Estadual (COE), jornalista Aline Romio lê propostas finais

Auditório lotado e muito debate marcaram a primeira edição da Conferência Estadual de Comunicação que iniciou na manhã da última quinta-feira (19.11) e finalizou nesta sexta-feira (20.11), nas dependências do salão nobre Cloves Vettorato, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá. Durante o evento foram abordados vários assuntos como: Produção de conteúdo; Meios de distribuição; Cidadania: direitos e deveres.

Para o representante da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária em Mato Grosso (Abraço-MT) Geremias dos Santos, a Conferência foi um sucesso e marcou a história da Comunicação em Mato Grosso. “Pela primeira vez na história um evento rico discutindo o papel da Comunicação na sociedade. Apresentamos propostas cobrando melhor programação das televisões com caráter educativo, mais programa regional com a questão cultural e outros valores. A imprensa tem como contribuir para a melhoria da sociedade”, ressaltou.

O representante da Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CUT-MT), Josias Lemes Rodrigues disse que a Conferência foi um momento ímpar para discutir a comunicação e ainda questionou: “Como você sonha com a imprensa democrática? Queremos uma imprensa em que as notícias sejam levadas ao público de forma limpa já que o que se vê, fala e escuta na mídia passa por um processo de filtração”, afirmou.

Segundo a empresária de um Jornal Impresso em Sorriso Marlene Destri, o evento foi altamente positivo. “A Conferência representa mudança na sociedade de como lidar com a comunicação. Foram apresentadas propostas com muito conteúdo e irão trazer retorno para os meios de comunicação”, acrescentou Destri.

Além das discussões pelos representantes da sociedade civil, do setor empresarial e do poder público, o evento serviu também para a escolha dos 23 delegados que irão representar Mato Grosso na Conferência Nacional de Comunicação, em Brasília de 14 a 17 de dezembro.

De acordo com o presidente da Associação dos Jornais do Estado de Mato Grosso Francisco Bentinho e um dos delegados do setor empresarial, a proposta a ser defendida em Brasília é da democratização e interiorização da mídia. “A nossa proposta é que seja feita uma melhor distribuição da verba institucional do governo federal para os jornais de pequeno e médio porte nas cidades do interior do Estado”, disse.

Para a jornalista Suzi Bonfim e uma das delegadas do poder público, a Conferência foi bastante positiva pela riqueza dos debates. “O que está levando daqui é a democratização de acesso de maior regulamentação no processo de concessão no eixo da comunicação em todo o país”.

O secretário-adjunto de Comunicação, Onofre Ribeiro encerrou a 1ª Conferência Estadual de Comunicação “Estou impressionado com o nível da discussão. O governo está feliz pelo sucesso da Conferência. Valeu o esforço de todos”, concluiu.


ELEIÇÃO

Do total de 23 representantes eleitos pelos membros de seus respectivos segmentos, 10 são da sociedade civil, 10 do setor empresarial e 3 do poder público, distribuídos conforme regimento da Conferência Estadual. Vale ressaltar que as propostas apresentadas serão enviadas à 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em Brasília de 14 a 17 de dezembro. A seguir a lista dos delegados eleitos em Mato Grosso:

Delegados eleitos pela Sociedade Empresarial
Edinaldo Socorro da Silva
Evaldo da Silva
Guilherme Luiz Teixeira Alves
Francisco Delmondes Bentinho
Lourival Inácio de Matos Júnior
Nilton Luciano Zanqueta
Marcelo Maranhão Baggio
José Roberto Amador
André Luis Ambrósio Pereira
Ana Cristina D´Assumpção


Delegados eleitos pela Sociedade Civil
Vanderley Fransetto
Ana Angélica de Araújo Werneck (Keka Werneck)
Josias Lemes Rodrigues
Geremias dos Santos
Dafne Henriques Spolti
Alvaro Marinho
Marcela Brito
Auremácio Carvalho
Aberides Alves da Silva
Luiz Carlos José da Silva

Delegados eleitos pelo Poder Público
Jonas da Silva
Lenita Violato Ferri
Maria Suzimar Bonfim

17 de nov. de 2009

JORNALISTA FÁBIO MONTEIRO FAZ CONSIDERAÇÕES SOBRE NOTA EMITIDA PELO SINDJOR-MT CONTRA CENSURA IMPOSTA AOS BLOGS QUE ESTÃO OPINANDO SOBRE RIVA

Cara Keka,

Quero como jornalista - e tudo bem se alguém fizer uma leitura diferente por eu ser assessor de imprensa do deputado Riva, respeitarei as opiniões diversas - fazer algumas considerações em relação a sua nota em nome do Sindicato, o qual faço parte:

1- Em nenhum momento na ação ou na decisão do Juiz Sakamoto, foi cogitada a censura a algum órgão de imprensa pública, privada ou independente, no caso dos blogs,

2- A defesa à honra é direito de todo cidadão sejá lá quem for e os crimes que cometeu, sendo uma prerrogativa dos Direitos Humanos, o qual tenho a certeza que você também defende,

3- Na decisão ficou claro que todos os acusados podem continuar noticiando sobre qualquer assunto do deputado, inclusive sobre os processos, porém, não deverão usar do seu blog para xingar, difamar ou achincalhar. Isso já deveria ser considerado, pois é princípio básico ensinado nas faculdades de Jornalismo. Se esse princípio fosse considerado, uma ação como essa não seria necessária.

4- Considerando isso, acredito que antes de você ter feito uma nota tão absurda como esta em nome de uma classe, deveria ter lido com mais atenção a decisão da liminar dada pelo juiz.

5- Como jornalista também recrimino a censura, porém sempre acreditei no respeito mútuo e em um jornalismo alicerçado em bases fortes e de conduta reta. Porém, é triste saber que em nossa profissão o que mais temos são túmulos caiados.

Atenciosamente Fábio Monteiro

OUÇA E REVIVA A RESISTÊNCIA


OPINIÃO - Com Nara Leão


NOTA PÚBLICA

SINDJOR-MT VEM A PÚBLICO RECHAÇAR CENSURA AOS BLOGS QUE ESTÃO ACOMPANHANDO PROCESSOS EM QUE APARECE COMO RÉU O DEPUTADO ESTADUAL JOSÉ RIVA (PP-MT), PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA.

Duas xícaras de farinha, três ovos, manteiga, leite, chocolate. Na época da ditadura brasileira (1964-1985), era comum a publicação de receitas de bolo no lugar de matérias derrubadas pela polícia do regime militar. Quase 25 anos depois da abertura do País e da volta da democracia, ao menos como modelo oficial (embora ainda em construção), a censura permanece como uma prática comum, entretanto não podemos mais permitir, sob pena dela se sentir em casa e se fixar em nossas vidas, novamente.

O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) vem a público, por meio desta nota, rechaçar a decisão judicial dada pelo juiz Pedro Sakamato que impede blogs de Cuiabá de opinarem sobre os processos aos quais responde o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual José Riva (PP-MT), o deputado mais processado do Estado.

Diz o juiz em seu despacho: “se abstenham [os réus] de emitir opiniões pessoais pelas quais atribuam àquele [José Riva] a prática de crime, sem que haja decisão judicial com trânsito em julgado que confirme a acusação, sob pena de multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por desrespeito a esta decisão e posterior ordem de exclusão da notícia ou opinião”.

Não bastasse o silêncio da mídia local, que tem sido omissa na cobertura do desenrolar dos processos nos quais José Riva aparece como réu, agora os únicos que estavam informando a população sobre o assunto se vêem impedidos de tratar dessa matéria, que interessa não só a quem votou no deputado em questão, mas à sociedade de modo geral.

O Sindjor-MT vai levar, formalmente, o caso à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), assim como ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a outras entidades que zelam pela democracia e pela Justiça. Também serão informadas sobre esse abuso todas as entidades representativas dos trabalhadores de Mato Grosso e movimentos sociais que têm na liberdade de expressão um dos pilares constantes de luta.

A DIREÇÃO

14 de nov. de 2009

STF publica acórdão sobre o diploma. FENAJ prepara embargos

Fonte: Fenaj

O Diário da Justiça do STF (Supremo Tribunal Federal) publicou nesta sexta-feira, (13/11), o acórdão do julgamento que extinguiu a obrigatoriedade da formação superior específica para o exercício do Jornalismo.

A decisão do Supremo é de 17 de junho passado e deixou revoltados os jornalistas brasileiros e perplexa e apreensiva toda a sociedade.

Na próxima segunda, o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, reúne-se, em São Paulo, com o advogado João Roberto Pizza Fontes para discutir a possibilidade de apresentar embargos declaratórios sobre a decisão do STF.Na interpretação do presidente da FENAJ o texto saiu sob encomenda dos patrões.

“É um escândalo que o acórdão declare a inconstitucionalidade de um conselho ou uma ordem profissional que não estava sob julgamento”, declarou. Para ele, a regulamentação continua em vigor e a necessidade do registro também. “Em que pese as manifestações públicas de ministro Gilmar Mendes contra a profissão, vamos seguir lutando no Congresso Nacional para restabelecer a exigência do diploma”, disse Murillo.

Com a publicação do acórdão, a Federação vai solicitar uma audiência com o Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, para discutir como serão os procedimentos de registro de jornalista que o Ministério irá adotar.

13 de nov. de 2009

VEJA VÍDEO MUITO BACANA! E EDUCATIVO.


QUEM É A CAÇA, QUEM É O CAÇADOR NAS COMUNICAÇÕES?

PROGRAMAÇÃO DA CONFERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO – MT

Local: Palácio Paiaguás - Auditório Governador Ponce de Arruda/Salão Clóvis Vettorato

Data: 19 de novembro (9h às 18h) e 20 de novembro (9 às 18h).
Programação aprovada em reunião da COE – data 09.11.2009

OBS:
Cerimonial será providenciado pelo Governo.
Sistematização – Seplan.

7h30 - Ônibus do governo pega pessoal do interior no hotel.
8h – Coffee break.

PROGRAMAÇÃO PRINCIPAL

DIA 19 – QUINTA-FEIRA

9h - Composição da mesa com um representante dos três segmentos que compõem a COE: governo, sociedade civil e empresariado. Em seguida: Hino Nacional, hino de Mato Grosso. 9h30 – Onofre Ribeiro, subsecretário de Comunicação, abre o evento (10 minutos). Os representantes dos segmentos sociedade civil e empresarial falam cada um por 10 minutos.

10 h - Palestra: Pedro Pomar, doutor em Comunicação e membro da COE-SP (Por que uma conferência de Comunicação?).

11h – Debate.

13h – Almoço – Restaurante do Servidor.

14h – Plenária se divide em GTs: orientados por palestrantes.
18h –Encerramento.

DIA 20 – SEXTA-FEIRA
OBS: 7h30 – Ônibus do governo pega pessoal do interior no hotel.

9h - Plenária retoma trabalhos em GTs.

12h – Almoço – Restaurante do Servidor.

13h – Plenária de apresentação das teses que vamos encaminhar à nacional.

17h – Eleição de delegados para a Confecom-Brasília.

12 de nov. de 2009

Abertas inscrições livres para a Confecom-MT

Estão abertas inscrições livres para a I Conferência de Comunicação de Mato Grosso (I Confecom-MT) dentro do segmento sociedade civil de hoje (12) ao dia 18/11. A conferência é dividia em três segmentos: sociedade civil, empresarial e governo.

É importante ressaltar que a Confecom-MT será a menor do país.

A Conferência irá ocorrer nos dias 19 e 20 de novembro, no auditório Clóvis Vetoratto, que fica no Palácio do Governo, Centro Político Administrativo (CPA).

O início previsto para os dois dias de conferência é 9h, podendo terminar as 18h, havendo a possibilidade de prorrogação do prazo de encerramento, de acordo com os trabalhos propostos pela plenária.

A Confecom irá discutir, nesta etapa, a mídia no Estado. E encaminhará propostas para a etapa nacional, que será realizada entre os dias 14 e 17 de dezembro, em Brasília.

As fichas de inscrições livres estão no Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (7h30 às 12h) e no Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (8h às 18h30), duas entidades que participam ativamente da construção dessa Conferência e estão localizadas em região central.

No dia da Conferência, haverá ao menos 10 vagas livres a mais, para inscrições na hora, por ordem de chegada.

Além disso, cada segmento envolvido na conferência irá convidar mais 10 pessoas, que podem colaborar com o debate.

Estão abertas ainda no dia mais 20 cadeiras, para ouvintes.

MAS ATENÇÃO
Na reunião da Comissão Organizadora do Estado (COE), de ontem, ficaram asseguradas ainda cadeiras livres para quem chegar ao auditório afim de participar da conferência, mas esses sem direito à alimentação.

Então, se você quer discutir a mídia em Mato Grosso, compareça!

Confecom - essa é uma conquista dos movimentos sociais organizados!

Mais informações: (65) 30254723.

11 de nov. de 2009

MÍDIA & PRECONCEITO


Mulheres no marketing político

Por Thaís Raeli Mussauer em 10/11/2009

*Thaís é jornalista em Cuiabá


Fonte: Observatório da Imprensa


CAI POR TERRA GRANDE ARGUMENTO DO STF - LUTA CONTINUA PELA REPOSIÇÃO DO DIPLOMA!



Câmara assegura a constitucionalidade do diploma
Fonte: www.fenaj.org.br
Em votação simbólica ocorrida na manhã desta quarta-feira (11/11) a Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 386/09. A FENAJ prossegue com a vigília nacional em defesa da profissão de jornalista e pela aprovação da matéria, agora na CCJC do Senado. Para acompanhar a tramitação na Comissão, clique aqui. A votação na CCJC da Câmara ocorreu através do voto das lideranças das bancadas com presença na Comissão. O único voto contrário foi da bancada do PSDB. “Esta votação é um atestado da constitucionalidade da exigência do diploma e uma garantia de que não existe conflito entre a regulamentação profissional dos jornalistas e o direito à livre expressão”, comemorou, eufórico, o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade.Na tarde desta quarta-feira os sindicalistas reúnem-se com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma. A ideia é agilizar a formação da Comissão Especial, compromisso já assumido pelo presidente da casa, Michel Temmer, para agilizar a tramitação da PEC.
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