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26 de fev. de 2008

Liminar suspende efeitos da Lei de Imprensa. FENAJ defende aprovação de nova lei

O Ministro Ayres Brito, do Supremo Tribunal Federal, determinou, no dia 21 de fevereiro, que juízes e tribunais suspendam processos ou decisões que se fundam em determinados dispositivos da Lei de Imprensa. A decisão atendeu a pedido de liminar feito pelo PDT em Ação de Descumprimento de Preceito Constitucional. Para a FENAJ o impacto de tal medida é pequeno. A entidade defende a aprovação do Projeto de Lei nº 3.232/92, que estabelece uma nova Lei de Imprensa.

Claudismar Zupirolli, assessor jurídico da FENAJ esclarece que a determinação do ministro do STF suspende o andamento de processos e os efeitos de decisões judiciais com base em artigos e parágrafos ultrtapassados da Lei de Imprensa (Lei 5.250/67). “Alguns desses dispositivos já não eram aplicados pelos tribunais há muito tempo”, diz.

Para o diretor do Departamento de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da FENAJ, José Carlos Torves, o impacto de tal medida na atualidade é pequeno. Segundo ele “a maioria dos processos contra os jornalistas e veículos nos últimos tempos é baseada no Código Penal ou no Código Civil".

Torves informa que a FENAJ é contra a Lei de imprensa em vigor e defende mudanças que estão contempladas no PL 3.232/92, conhecido como substitutivo Wilmar Rocha. “A extinção pura e simples da Lei de Imprensa atual nos colocaria no rol de crimes comuns”, considera.

Referendado pelos jornalistas no 32º Congresso Nacional da categoria, realizado em Ouro Preto, o PL 3.232/92 – que aguarda votação desde 1997 - é considerado o mais democratizante quanto aos delitos de imprensa. O projeto contempla avanços como a agilização do Direito de Resposta, a pluralidade de versões em matéria controversa, o direito do jornalista não assinar uma matéria que tenha sofrido modificações no processo de edição e a responsabilização dos veículos de comunicação em casos de infrações.

Fonte: Fenaj

Um comentário:

FRANCIELI BLATT disse...

O CEU É O LIMITE

Sabe por que os deputados votaram contra a exigência do diploma para jornalista?

Simplesmente porque a grande maioria dos deputados, políticos em geral se apropriam do 4º poder para em seu próprio favor, sendo assim a grande maioria é jornalista informal, e usa desse meio para atrair eleitores, e se for obrigado o uso do diploma para poderem apresentar programas, eles teriam que cursar uma faculdade e para isso não sobraria tempo para as "viagens" e para as mordomias que eles possuem, sem contar nas palavras e na falta de ética que eles têm perante um vídeo, então é claro e obvio que os deputados nunca irão aprovar o uso do diploma de Jornalista, mais eles se esquecem que para ser um Bom Jornalista não basta falar bem, ou melhor, usar do meio de comunicação para iludir o telespectador, basta sim ter ética e seriedade na profissão.
Ser Jornalista é uma honra para aqueles que possam mostrar seu diploma de Jornalista, já aqueles que não podem ter essa honra que fiquem apenas com o que os deputados resolveram em Brasília.

Francieli Blatt
Jornalista formada pelo IVE