SINDICATO DOS JORNALISTAS DE MATO GROSSO - Sindjor
Filiado à Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas e à CUT
Gestão "Não Abandone o Gilmar" 2007 - 2010
Rua Presidente Marques, 1532, Santa Helena-Cuiabá-MT- 78.005.000
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ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 30 DE MAIO DE 2008
Aos trinta dias do mês de maio do ano de dois mil e oito, reuniram-se na sede do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso – Sindjor-MT – para reunião ordinária da diretoria da gestão 2007/2010 os seguintes membros da diretoria do sindicato: Keka Werneck (presidente), Márcia Raquel (secretária-geral), Alcione dos Anjos (tesoureira), Enock Cavalcanti (conselheiro fiscal), o Tenente Coronel Medeiro, a Maria Anunciação e Mari. Enock e Mari tiveram que sair em seguida. O Gibran e a Ana Paula passaram pela reunião, mas também tiveram que sair por outro compromisso. A reunião teve início por volta das 14:30h, depois de ter sido aprovada a seguinte pauta: Interior, Prêmio de Jornalismo Unic/Sindjor-MT, Situação Correio Varzeagrandense, Folha do Estado e Diário de Cuiabá, Mudança de sede, Parceria com MPT para realização de concurso de jornalismo, Congresso Nacional de Jornalismo e Tesouraria. INFORMES 1- Keka – informou que a SEPLAN deseja parceira Sindjor, para ajudar a divulgar um curso sobre LOA, LDO e PPA, o contato foi feito pela assessora Flávia, o SINDJOR iria divulgar no blog e mailing do Sindicato o evento; - Disse também que Fórum Estadual Democratização dos Meios de Comunicação promoverá na debate 6ª-feira na faculdade de Comunicação da UFMT um debate sobre o assunto, lembrou que a chapa da Dafne foi eleita CaCos e apóia o debate; Comentou que o Grupo Timbararé avisou que as esquetes de clowns ficaram prontas sobre o trabalho de jornalistas e a pressão nas redações, seria um intervenção nas redações para alertar sobre os perigos do assédio moral, a responsabilidade da imprensa entre outros assuntos; Keka informou também que a Corregedoria do Tribunal de Justiça respondeu o oficio do Sindjor sobre o caso da prisão de repórteres fotográficos que cobriam o depoimento da Beatriz Arias e foram detidos por determinação do juiz Rondon Bassil, o sindicato se reuniu com o desembargador-corregedor Orlando Perri e entregou um ofício dizendo que acreditava que o juiz tinha cometido excessos, entretanto a corregedoria entendeu que não houve excessos do magistrado, apesar do Sindjor ter encaminhado matérias que repercutiram nacionalmente e também aqui no Estado, ainda haverá no Sindjor uma reunião para que possamos fazer uma segunda ação sobre o caso, já que está foi apenas administrativamente; Keka ainda anunciou que está pensando em mobilizar o Blog do Sindjor com algo parecido como "Túnel do Tempo", que ainda não tem um nome, mas seria uma seção de fotos antigas e históricas do Sindicato, que ela inclusive já pediu ao Gilmar para scannerar algumas fotos que encontrou nos armários do sindicato; A presidente informou que a prefeitura ainda não indicação o ombusmam, e como o Sindjor indicou o jornalista André Alves é preciso ver o que está ocorrendo; A Fenaj pediu apoio nacional da OAB sobre a liminar STF que permite os jornalistas precários, ter DRT mesmo sem ter feito o curso de jornalismo, como não foi julgado o mérito, a Fenaj está se movendo; Keka ainda disse que a UNIMED aumentou em 7,88% as mensalidades dos Plano de saúde Plus dos associados do Sindjor, como já houve uma reunião sobre isso com a UNIMED e a diretoria do Sindjor em que ficou definido que teríamos nova reunião e o Conselho Nacional de Justiça determinou que o reajuste não poderiam ser superiores a 5,5% a diretoria terá que entrar com ação judicial e colocar o departamento jurídico a par do tema; Ela informou ainda que o MST fará uma caminhada de Nova Marilândia a Diamantino, de 10 a 13 de junho, dentro da jornada de lutas do MST e está fazendo uma arrecadação de alimentos, como o MST é parceiro do Sindicato desde a campanha, o Sindjor se propôs a auxiliar de alguma forma, a primeira idéia promover arrecadação de alimentos entre os jornalistas e algumas pessoas que quiserem e puderem participar da caminhada, a princípio a Keka e a Mari; 2- Márcia informou que houve uma decisão no Congresso de Jornalistas em Aquidauana – quando o Estado não era dividido - em que homologou e indicou o Padre Ernesto Camilo Barreto como patrono da comunicação em Mato Groso, já que em 1859 fundou o primeiro jornal o "Imprensa Cuiabá", apesar disso, essa homologação nunca virou lei, o Petronio, assessor do deputado Guilherme Malouf, pediu contribuição do Sinjor para fazer um projeto de lei, o Sindjor ficou de buscar informações com o Jucá que escreveu o livro sobre o padre para se subsidiar o projeto se assim entendermos necessário, a Maria que está fazendo uma pesquisa sobre as jornalistas mulheres de MT também dará uma contribuição; Márcia também disse que o MTP procurou o Sindjor para criação e participação do concurso de jornalismo sobe trabalho escravo, a reuniu entendeu que deve chamar a Rose (assessora do MTP) para explicar melhor a iniciativa; Será lançado hoje (sábado) 1ª Jornalismo Unic e Sindjor Hotel Fazendo, panfleto, cartaz, camiseta, inscrições no Sindjor, com fala da Keka e o Sindicato ficou de ajudar na divulgação, fazer as inscrições pelo Blog, escolher os jurados e participar da entrega do prêmio; A secretária geral disse ainda que de 20 a 24 de agosto, em São Paulo (SP) haverá o Congresso Nacional de Jornalista, mostrou-se interessada em participar, assim como a Keka e o Carlos, e entendemos que o Sindicato deve promover atividades para arrecadar recursos para as passagens; 3 - Mari ficou sabendo que a Folha do Estado só pagou fotógrafos; 4 - Carlos fez um alerta de que o 'palanque eletrônico' a principio acabou já que os então líderes nas pesquisas de opinião em Cuiabá e Várzea Grande não estão mais no ar, entretanto acredita que está surgindo outros com muito mais força e mais velados e que o Sindjor deve estar atento. Depois dos informes entramos na pauta do dia, como os assuntos estavam Keka juntou a pauta interior com a campanha salarial 2008 - 'PRA TIRAR O ATRASO'; 1- Keka disse que a última rodada de negociação entre Sindjor e patrões já está marcada para a próxima segunda-feira (02 de junho), às 09h30, na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), e determinou que a reunião tirasse um documento com subsídios de modelo de vida, dificuldades financeiras do jornalistas para mostrar na mesa de negociação, avisou que a Daniela Melhorança (Sinop) e um representante de Rondonópolis estarão na negociação, o que daria mais força para o item piso único. Começamos a pensar no documento que diz que há 10 anos foi estipulado o piso único do jornalista em Mato Grosso: R$ 1.050,00. Esse valor representava 8 salários mínimos, que na época era R$ 130,00. Se compararmos com o salário mínimo de hoje, R$ 415, esse valor equivale a um pouco mais de dois salários mínimos (2,5). A perda foi, portanto, de 5 salários mínimos e meio. Em maio de 2003, a última vez que a categoria fez campanha salarial, a justiça do trabalho revalidou o piso de R$ 1.050,00 e determinou os patrões dos meios de comunicação reajustarem, linearmente, o salário dos jornalistas trabalhadores em 8%. Esta foi a última vez que a categoria teve um piso oficial. Hoje o Sindjor só pode sugerir o pagamento desse piso. A desmobilização das categorias, de modo geral, tem relação com um contexto de país, que não vale aqui esmiuçar, mas é uma luta que deve ser feita ano a ano. E é o que Sindjor faz aqui. A inflação do período de maio de 2003 a maio de 2008 soma 26,14% (Fonte IBGE). Com base somente na inflação, este piso de R$ 1050,00 deveria ser R$ 1.294,07. Com base no INPC, de maio de 2007 a abril de 2008 (5,5%), para um aumento real do piso é preciso propor ao menos um piso de R$ 1.365,24, o menor salário a ser pago para o jornalista de Mato Grosso. Esse mesmo acúmulo de perdas, de 2004 a 2007 indica a necessidade de um reajuste salarial do trabalhador em jornalismo de 18,23% para recuperar as perdas salariais. Em relação às demais profissões que exigem nível superior os jornalistas estão na base da pirâmide salarial, sendo possível dizer que estão na periferia das categorias de grande responsabilidade social. Os jornalistas estão hoje aqui ainda para informar que não se fazem, intelectualmente, sem gastos. Mas precisam usar ferramentas que dão suporte ao exercício da profissão, como livros, internet e cursos de qualificação, cujos custos estão cada vez mais distantes da capacidade orçamentária dos jornalistas, já que perderam poder de compra nesses últimos anos e os salários mal dão conta dos custos básicos. O piso que os patrões trazem para a negociação – R$ 900 para o interior do Estado e R$ 1,2 mil para a capital - já não correspondem ao menor salário pago por eles mesmos ao contratarem um profissional. Crescimento das empresas – É factual que as empresas de comunicação instaladas em Mato Grosso expandiram assim como houve e está havendo o empobrecimento dos jornalistas ano a ano. Grupo Gazeta: já se consolidou como o grupo mais forte do Estado, tendo jornal, TV, site e rádio. TVCA: é a principal TV de Mato Grosso, até pela força que a emissora tem nacionalmente, e expandiu seus negócios com a abertura de um site (rmtonline e agora tvca.com), também reformou e ampliou a sede em Cuiabá. Diário de Cuiabá: mesmo mantendo historicamente a prática de salários atrasados o grupo DC abriu mais duas empresas no interior (Sinop e Rondonópolis), que são os Diários Regionais. Folha do Estado: Mudou e ocupou a sede nova, é ainda o jornal que mais vende em bancas da capital, tendo conquistado uma importância no mercado, obviamente pela força intelectual e braçal de seus jornalistas. Responsabilidade dos Jornalistas – Tratar da vida das pessoas não é uma tarefa simples, e que pode ser prática de qualquer trabalhador, como pode querer entender ministra do STF, quando concede liminar indicando isso. É tarefa que demanda acúmulo, consciência, honestidade, trabalho árduo, em jornadas extensa, sob pressão. PISO ÚNICO – O sindjor defende a prática de piso único no Estado, pois não vê lógica para ser diferenciado já que o curso que foi feito é o mesmo nível superior em Jornalismo, o custo de vida é equivalente tanto no interior quanto na Capital, as empresas que atuam no interior são as mesmas da Capital, porque a defesa do piso diferenciado por parte dos patrões? Só podemos entender que os patrões consideram os jornalistas que atuam no interior como sendo uma sub-classe, e o Sindicato sendo uma entidade de classe não pode aceitar este argumento. Outro fato apresentado pelas empresas é que para atrair um jornalista do interior para a Capital o piso deve ser diferenciado para que eles possam vir para cá, mas a lógica nos diz ao contrário, a empresa deve oferecer incentivos que não estejam ligados ao mínimo pago para o profissional, no caso o piso, pagar o piso não é incentivo algum e sim obrigação, além do mais, quando falamos e mercado de trabalho a Capital tende a estar saturada e o interior precisando de mão de obra de qualidade, novamente a lógica diz que o incentivo deve ser para que o profissional da Capital vá atuar no interior. Montado esse documento base a presidente deu continuidade a pauta, só informando que sobre a Mudança de sede o Sindjor permanece na estaca zero, já que o local onde hoje funciona a sede do GLBTT não pode ser alugado porque foi tombado pelo Patrimônio Público e passará por reforma. Sobre a Tesouraria, Alcione, informou que passa por problemas pessoais e por isso solicitou a Secretária-geral, Márcia, uma troca de funções por um período, atá janeiro de 2009, o que foi prontamente aceito, e fazendo constar a mudança de cargos em Ata, a partir desta reunião (30-05) as duas citadas trocam as funções. Devido ao avanado da hora a presidente achou por bem deixar para a próxima reunião a pauta seguinte- Situação Correio Varzeagrandense, Folha do Estado e Diário de Cuiabá. Não havendo mais nada a tratar, a presidente Keka Werneck encerrou a reunião e eu, Alcione dos Anjos, lavrei a presente ata.
Alcione dos AnjosTesoureira do Sindjor-MT
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