Fotos: Mary Juruna
Jornalistas fecham proposta final para apresentar aos patrões na última rodada de negociações com mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT). A proposta aprovada por unanimidade em assembléia realizada na noite desta quinta-feira (05 de junho) foi de piso único de R$ 1.250,00 com a possibilidade de criação do banco de horas.
A Assembléia rechaçou piso diferenciado para capital e inteiror e incluir em acordo coletivo que jornalistas dirijam veículos de reportagem, ambas propostas apresentadas pelos patrões.
A próxima rodada de negociação já está marcada para o dia 11 de junho (quarta-feira), às 10h, na sede do Ministério Público do Trabalho.
Veja abaixo algumas fotos da Assembléia Geral, que contou também com a apresentação do grupo teatral Timbanaré que apresentou esquetes de clowns sobre o dia-a-dia dos jornalistas, e leia a ata.
ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 05 DE JUNHO DE 2008
Aos cinco dias do mês de junho do ano de dois mil e oito, reuniram-se na sede do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso – Sindjor-MT – para Assembléia geral da gestão 2007/2010 os seguintes membros da diretoria do sindicato: Keka Werneck (presidente), Márcia Raquel (tesoureira em exercício), Alcione dos Anjos (secretária-geral em exercício), Enock Cavalcanti (conselheiro fiscal), Adriana Nascimento, Laura Lucena, entre outros jornalistas. A assembléia foi convocada às 19h30 em primeira convocação e às 20h em segunda convocação, na sede do Sindjor, tendo como assunto principal a proposta de criação de banco de horas, que integra as negociações da Campanha Salarial 2008 - “PRA TIRAR O ATRASO” e o piso salarial proposto pelos patrões. Antes de continuar a assembléia, o Grupo Timbanaré, fez uma intervenção com esquestes sobre a situação do trabalho do jornalista em redação. Voltando ao tema principal da AG, Keka fez um relato do clima tenso da última rodada de negociação entre Sindjor e representantes dos patrões no Ministério Público do Trabalho (MPT), disse que foi de total falta de respeito com o trabalhador e com a procuradora, principalmente por parte dos advogados que representavam as empresas. Márcia disse que apesar das dificuldades de negociação temos que ir com alguma barganha para negociar, no caso o banco de horas, pois seria interessante aceitar a proposta para rechaçar a outra que diz que jornalista deva dirigir veículos das empresas. Alcione lembrou que o piso diferenciado é uma estratégia dos empresários para dividir a categoria e que a diretoria acredita que é preferível ir a dissídio com chances de não fixar piso este ano, do que aceitar em acordo coletivo que jornalista dirija carro e pague multas e tudo mais. Depois houve rodada de falas das pessoas presentes para exporem o que estavam achando do modo de negociação feito pelo Sindjor, que foi favorável a encmainhamento. Ao final foi aprovada por unanimidade a proposta única de Piso único de R$ 1.250,00 e banco de horas, se não houver acordo nesta proposta, Sindjor vai a dissídio. Keka lembrou que já está marcada para a próxima quarta-feira (11 de junho), às 10h, na sede do MPT (fica na rua Presidente Castelo Brando, 1268, Edifício Nasr, bairro Goiabeiras, Cuiabá, perto da Operadora Vivo (avenida Getúlio Vargas) e na rua da boate Zum Zum), a última rodada de negociação com os patrões. Além do MPT, o representante da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) vai mediar a reunião. Não havendo mais nada a tratar, a presidente Keka Werneck encerrou a reunião e eu, Alcione dos Anjos, lavrei a presente ata.
Alcione dos Anjos – secretária geral em exercício do Sindjor-MT
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