A última rodada de negociação entre patrões e Sindicato dos Jornalistas dentro da Campanha Salarial 2008 “Pra Tirar o Atrasa”, mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), fracassou. O encontro ocorreu na manhã dessa quarta-feira (11) na sede do MPT e os patrões não avançaram na proposta apresentada na semana passada. Apesar do Sindicato ter levado para essa rodada a possibilidade de inserir no acordo coletivo o banco de horas, item proposto pelos patrões, desde que fosse fechado acordo de piso único de R$ 1.250,00.
Liderados pelos representantes da TV Centro América, o Grupo Diário de Cuiabá e Grupo gazeta, (pela segunda vez a Folha do Estado não apareceu) foram irredutíveis em relação a manter piso diferenciado entre Capital (R$ 1.250,00) e interior (R$ 950,00), impedindo a continuidade das negociações.
Novamente o clima da negociação foi marcado pela hostilidade por parte dos patrões, em especial pelo diretor executivo da Centro América, a Globo em Mato Grosso, Zilmar Melate, e o seu advogado, Fernando Mancini, que chegou a chamar de ‘palhaçada’ alguns argumentos apresentados pelo Sindjor.
O grupo Diário de Cuiabá, representado pelo advogado Célio Gomes, chegou a ‘melhorar’ a proposta para o interior, mas mesmo assim manteve a diferenciação de valores. Segundo o advogado, o DC pode chegar a R$ 1000,00 para o piso do interior e manteve os R$ 1.250,00 na Capital. No momento seguinte, quando o advogado do Sindicato, Francisco Faiad, propôs a procuradora do Trabalho, Eliney Bezerra, que questionasse se alguma das empresas gostaria de fechar acordo com a proposta apresentada pelo Sindicato, fechando acordo de forma separada, o mesmo advogado, Célio Gomes disse que não tinha procuração dos proprietários dos Diários Regionais (que funcionam no interior) e alegou que o proprietário do DC, Gustavo de Oliveira, tem apenas participação nessas empresas, e por isso, ele (advogado) não pode negociar valores que não os já propostos inicialmente.
O Grupo Gazeta, apesar de ter começado a negociação de hoje negando possuir trabalhadores no interior (disse que tem apenas sucursais sem profissional), fato que já permitiria fechar o acordo que ficou emperrado em piso diferenciado entre capital e interior, também se recusou a assinar o acordo do Sindjor. A negativa se deu logo após a pressão feita pela TVCA, o advogado Mancine disse que as quatro empresas começaram a conversa juntas e em seguida acusou o MPT de tentar isolar a TVCA. O argumento foi rebatido prontamente pelo advogado do Sindjor, que se identificou como autor da proposta de acordo separado, já que eles não possuem sindicato patronal e o acordo será feito separadamente mesmo.
A Procuradora chegou a fazer várias propostas para que a negociação fosse frutífera, mas os representantes das empresas negaram todas, e ao final os representantes da TVCA se negaram inclusive a assinar a Ata da negociação, alegando que os motivos apresentados pela empresa para a proposta de piso diferenciado entre capital e interior foram muito mais ricos dos que contavam no documento, o argumento foi apresentado mesmo com o advogado acompanhado a leitura da Ata antes da impressão e assinatura de todos os outros presentes na reunião.
“Esta foi mais uma prova da truculência e falta de respeito trazida pelos representantes da Globo em Mato Grosso para com os trabalhadores e com a procuradora do Trabalho”, avaliou a secretária geral em exercício, Alcione dos Anjos. “Agora só nos cabe procurar um piso que condiz com a nossa realidade na justiça”, comentou a presidente do Sindjor, Keka Werneck, ao anunciar que o sindicato vai a dissídio.
Liderados pelos representantes da TV Centro América, o Grupo Diário de Cuiabá e Grupo gazeta, (pela segunda vez a Folha do Estado não apareceu) foram irredutíveis em relação a manter piso diferenciado entre Capital (R$ 1.250,00) e interior (R$ 950,00), impedindo a continuidade das negociações.
Novamente o clima da negociação foi marcado pela hostilidade por parte dos patrões, em especial pelo diretor executivo da Centro América, a Globo em Mato Grosso, Zilmar Melate, e o seu advogado, Fernando Mancini, que chegou a chamar de ‘palhaçada’ alguns argumentos apresentados pelo Sindjor.
O grupo Diário de Cuiabá, representado pelo advogado Célio Gomes, chegou a ‘melhorar’ a proposta para o interior, mas mesmo assim manteve a diferenciação de valores. Segundo o advogado, o DC pode chegar a R$ 1000,00 para o piso do interior e manteve os R$ 1.250,00 na Capital. No momento seguinte, quando o advogado do Sindicato, Francisco Faiad, propôs a procuradora do Trabalho, Eliney Bezerra, que questionasse se alguma das empresas gostaria de fechar acordo com a proposta apresentada pelo Sindicato, fechando acordo de forma separada, o mesmo advogado, Célio Gomes disse que não tinha procuração dos proprietários dos Diários Regionais (que funcionam no interior) e alegou que o proprietário do DC, Gustavo de Oliveira, tem apenas participação nessas empresas, e por isso, ele (advogado) não pode negociar valores que não os já propostos inicialmente.
O Grupo Gazeta, apesar de ter começado a negociação de hoje negando possuir trabalhadores no interior (disse que tem apenas sucursais sem profissional), fato que já permitiria fechar o acordo que ficou emperrado em piso diferenciado entre capital e interior, também se recusou a assinar o acordo do Sindjor. A negativa se deu logo após a pressão feita pela TVCA, o advogado Mancine disse que as quatro empresas começaram a conversa juntas e em seguida acusou o MPT de tentar isolar a TVCA. O argumento foi rebatido prontamente pelo advogado do Sindjor, que se identificou como autor da proposta de acordo separado, já que eles não possuem sindicato patronal e o acordo será feito separadamente mesmo.
A Procuradora chegou a fazer várias propostas para que a negociação fosse frutífera, mas os representantes das empresas negaram todas, e ao final os representantes da TVCA se negaram inclusive a assinar a Ata da negociação, alegando que os motivos apresentados pela empresa para a proposta de piso diferenciado entre capital e interior foram muito mais ricos dos que contavam no documento, o argumento foi apresentado mesmo com o advogado acompanhado a leitura da Ata antes da impressão e assinatura de todos os outros presentes na reunião.
“Esta foi mais uma prova da truculência e falta de respeito trazida pelos representantes da Globo em Mato Grosso para com os trabalhadores e com a procuradora do Trabalho”, avaliou a secretária geral em exercício, Alcione dos Anjos. “Agora só nos cabe procurar um piso que condiz com a nossa realidade na justiça”, comentou a presidente do Sindjor, Keka Werneck, ao anunciar que o sindicato vai a dissídio.
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