Mato Grosso esteve presente no ato histórico em favor do diploma para o exercício do jornalismo que reuniu, ontem, 17 de setembro, em Brasília, cerca de 150 jornalistas de todo o país, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A idéia é pressionar o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo. Mendes é relator do processo, impetrado, em primeira instância, pelo patronato da radiodifusão de São Paulo. O ministro, liminarmente, já indicou que tem a preocupante posição para a categoria de que o jornalismo pode e deve ser exercido por qualquer pessoa, sem a exigência de diploma para isso. "A intenção com este ato é fazê-lo mudar de idéia, percebendo as complicações que a desregulamentação do mercado trará", diz a presidente do Sindjor-MT, Keka Werneck. Durante o ato, Keka e a secretária-geral em exercício, Alcione dos Anjos, levaram faixas e panfletaram a primeira edição do jornal "Imprensa que Pensa", dos jornalistas daqui.O ato foi à tarde, das 13h às 15h, sob um sol forte e a baixa umidade do ar, típica de Brasília. Houve apitaço.
Os jornalistas brasileiros fizeram uma roda em frente ao STF. Cantaram o hino nacional.Houve uma tímida cobertura local.
A idéia é pressionar o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo. Mendes é relator do processo, impetrado, em primeira instância, pelo patronato da radiodifusão de São Paulo. O ministro, liminarmente, já indicou que tem a preocupante posição para a categoria de que o jornalismo pode e deve ser exercido por qualquer pessoa, sem a exigência de diploma para isso. "A intenção com este ato é fazê-lo mudar de idéia, percebendo as complicações que a desregulamentação do mercado trará", diz a presidente do Sindjor-MT, Keka Werneck. Durante o ato, Keka e a secretária-geral em exercício, Alcione dos Anjos, levaram faixas e panfletaram a primeira edição do jornal "Imprensa que Pensa", dos jornalistas daqui.O ato foi à tarde, das 13h às 15h, sob um sol forte e a baixa umidade do ar, típica de Brasília. Houve apitaço.
Os jornalistas brasileiros fizeram uma roda em frente ao STF. Cantaram o hino nacional.Houve uma tímida cobertura local.
Por volta das 15 horas, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo, e mais quatro representantes das comunicações, entraram no STF e foram recebidos pelo secretário geral da presidência do STF, Luciano Fuck. "Não nos serviram nem cafezinho", disse Sérgio Murillo, ao sair do STF e prestar esclarecimentos aos manifestantes. Fuck, segundo Murillo, foi sucinto e disse que a matéria será apreciada pelo Supremo até o fim do ano.
Informações extra-oficiais dão conta que os ministros estariam divididos em quatro a três, com vantagem para o voto favorável ao diploma. Não há certezas quanto a isso.
Este ato público foi proposto pelo Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal e aprovado pelo 33º Congresso Nacional de Jornalistas.
Muitos sindicalistas chegaram a Brasília de ônibus, como foi o caso dos representantes de Goiás. Também estiveram presentes jornalistas do Ceará, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe, Minas Gerais e outros estados.
Os jornalistas, no auge do ato, tentaram chegar mais próximo do prédio do Supremo, mas foram impedidos pelos seguranças. No entanto, permitiram que a manifestação ficasse por um tempo no pátio do STF.
A vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas do DF, Emília Magalhães, avalia que a manifestação cumpriu seu objetivo, mas ponderou que é preciso avançar ainda mais na mobilização da categoria. "Precisamos voltar mais vezes às ruas e praças para mostrar à sociedade brasileira que somos trabalhadores e que dependemos de sua solidariedade para alcançar nossos objetivos".
Emília sugere que se comece imediatamente a organização da próxima manifestação nacional de jornalistas, que deverá coincidir com o dia do julgamento da ação de inconstitucionalidade pelo Supremo, ainda sem data marcada.
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