Os 15 alunos da turma do Brasil Alfabetizado que funciona na Escola Municipal Maria Elazir Correia de Figueiredo, do Bairro São João Del Rey, periferia de Cuiabá, serão os primeiros expectadores da nova fase do projeto “Sessão Pipoca” do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT). A exibição do filme nacional “Saneamento Básico – O Filme” ocorre hoje (25) às 18h30 na própria escola.
Essa nova fase do projeto foi batizada de “Sessão Pipoca à Brasileira” e visa proporcionar a reflexão de estudantes que têm poucas oportunidades sobre temas do cotidiano brasileiro, a partir da análise da produção cinematográfica nacional.
O evento será realizado em parceria com a empresa de energia Eletronorte, que mantém a sala do programa federal Brasil Alfabetizado e com o Fórum Estadual Pela Democratização da Comunicação (FEDC). O Sindjor ainda solicitou ao programa “Justiça Comunitária”, do Tribunal de Justiça do Estado, cartilhas sobre o programa que tem por objetivo orientar os cidadãos sobre seus direitos.
Após a exibição haverá um debate sobre o filme e distribuição das cartilhas, bem como um momento de confraternização com pipoca e refrigerantes.
O Sindicato já buscou parceiras com o Sesc Arsenal e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para a realização do projeto nas classes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) . Tanto a secretaria, quanto o Sesc mostraram interesse no projeto, faltando apenas cumprir as exigências burocráticas para executá-lo.
Sinopse - A comunidade da Linha Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos na serra gaúcha, reúne-se para tomar providências sobre a construção de uma fossa para o tratamento do esgoto. Uma comissão é escolhida para pleitear a obra junto à sub-prefeitura.
Após ouvir a reivindicação, a secretária da prefeitura reconhece a legitimidade da solicitação, mas afirma que não dispõe de verbas para obras de saneamento básico até o final do ano. No entanto, a prefeitura tem quase R$ 19 mil em verbas para a produção de um vídeo. A verba veio do governo federal e, se não for gasta, terá que ser devolvida.
A comunidade decide então fazer um vídeo sobre a obra. A prefeitura apóia a idéia da realização do vídeo e da utilização da verba para a obra, que seria um absurdo devolver, mas esclarece que, para requerer a verba, a comunidade deve apresentar um roteiro e um projeto do vídeo, e que a verba era necessariamente para obras de ficção.Os moradores da Linha Cristal passam então a fazer um vídeo de ficção que, segundo interpretações, é um filme de monstro, ambientado nas obras de construção de uma fossa, com o único objetivo de usar a verba para as obras. O que eles não esperavam é que a produção do vídeo fosse se tornando cada vez mais complexa e interessante.
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