Cerca de 100 pessoas e uma lista enorme de sindicatos e outras entidades de classe, movimentos sociais e outras organizações, inclusive partidos, de Cuiabá, prestaram apoio hoje (14) de manhã, das 11h às 14 horas, ao povo da palestina e contra o massacre promovido por Israel, na Faixa de Gaza, onde homens, mulheres e crianças têm sido alvos de todo tipo de arma condenada pela humanidade.
O ato, na praça Alencastro, centro da capital, articulado pela comunidade muçulmana de Cuiabá, é mais uma reação entre as milhares que estão ocorrendo no Brasil e no mundo rechaçando os desmandos do Exército de Israel, treinado e insuflado pela política bélica estadunidense.
Gaza é a faixa de maior densidade habitacional do mundo. O povo palestino, desde 1948, no pós-guerra, vive nesse gueto, pressionado pela força política e bélica de Israel. É para esse local que estão apontadas as armas de Israel, indiscriminadamente, matando civis, no ritmo de um relógio desenfreado que não para.
Homens de descendência árabe, mulheres de burca e crianças, brasileiros herdeiros da palestina, marcaram o ato, dando as características culturais do povo do Oriente Médio. Gente que vive aqui e que garante que em Cuiabá e no Brasil não há desavenças entre judeus e palestinos. A relação harmoniosa mantida aqui é um sinal de que é sim possível a paz entre esses povos na verdade irmãos.
A presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT), Keka Werneck, destacou que a luta do povo palestino também é nossa, porque precisamos levar nossa mão solidária onde houver injustiça no mundo.
As crianças que estavam no ato, correndo daqui e dali, faziam lembrar as mais de 250 que já foram mortas por Israel no conflito em Gaza.
A palestina chora "lágrimas de sangue" e o mundo assiste consternado a esse massacre, repudiando em atos e outras ações.
No ato de ontem, mais um pedido ao presidente Lula, para que corte relações comerciais com Israel. Nos moldes de Hugo Chaves que expulsou o embaixador de Israel da Venezuela.
Wanderly Scarabely, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), disse que a conduta do Hamas, acusado de terrorismo, é não mais que uma reação ao violento Exército de Israel.
Em panfleto divulgado na praça Alencastro pela comunidade muçulmana, um lembrete: o Hamas é um governo eleito pelo voto e a eleição foi monitorada e reconhecida internacionalmente.
A democratização das comunicações, forte tendência mundial, fomentada principalmente pelo advento da internet, favoreceu à disseminação de imagens do massacre e informações políticas sobre o que está acontecendo na Faixa de Gaza. Isso está ajudando a mobilizar o mundo.
A democratização das comunicações, forte tendência mundial, fomentada principalmente pelo advento da internet, favoreceu à disseminação de imagens do massacre e informações políticas sobre o que está acontecendo na Faixa de Gaza. Isso está ajudando a mobilizar o mundo.
A presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT), Keka Werneck, destacou que a luta do povo palestino também é nossa, porque precisamos levar nossa mão solidária onde houver injustiça no mundo.
2 comentários:
Participei da cobertura do evento e me sensibilizei com a questão. Não tive muito espaço para poder descrever toda situação, mas valeu como experiência de vida e profissional. Acredito que como formadores de opinião, temos papel primordial hoje na sociedade. Precisamos estar mais atentos e tentar driblar a censura econômica e política. Difícil. Não impossível. Como disse a Keka, um trabalho de formiguinha, que só nós (repórteres) sabemos como é. A luta por um mundo melhor exige paciência, perseverança e tolerância. Parabéns ao Sindjor por estar engajado na luta.
Rose, só digo uma coisa, vc é uma guerreira e tem coração!
Bjss Keka
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