É gente, nada melhora com a queda do diploma. Só piora. A informação cai, sim, porque no fim das contas, a maioria das empresas não estão preocupadas com a qualidade do jornal que é feito. Apenas em pagar pouco, preencher espaço e ter seus interesses garantidos ali. Atacar ou proteger esse ou aquele lado. A liberdade de expressão jamais será garantida com a queda do diploma. Esse argumento é ridículo e doloroso de ouvir.Ninguém nunca vai me ouvir dizer que não existem bons jornalistas sem formação acadêmica. Lógico que existem e conheço vários. Mas o momento agora é outro, é o caos nas comunicações, é outro jornalismo.
Além disso é preciso muito chão para ser bom jornalista. Sem formação acadêmica o caminho é ainda mais longo. Uma outra coisa é que estamos num momento de "não-ideologia". O individualismo é cada vez maior e, por isso, o espaço universitário é tão importante. Por mais que haja muitas falhas, que a academia esteja cada vez mais alinhada com a lógica do sistema capitalista, menos interessada em fazer as discussões necessárias, ainda é, sim, um espaço para isso. E onde bem ou mal, essas discussões acontecem. Para quem quer ser jornalista de fato é necessário pensar no social. E na faculdade esses "pensares sociais" acontecem em onda, o que é bom, porque envolve mais futuros profissionais.
É até bobo ter que ficar falando que a formação acadêmica é importante, o que deveríamos estar dizendo agora é sobre a qualidade da academia e dos cursos de jornalismo especificamente. Mas já que o perigo está aí, façamos algo.
Beijos a todos
Parabéns pelo texto!
Dafne
Estudante de jornalismo da UFMT, que às vezes se cansa de ser estudante, mas não abre mão disso porque sabe a importância que tem.
Um comentário:
Dafne é MARA!
E é bom vocês baterem o pé contra isso.
Eu já quis fazer jornalismo, mas me disseram que não valia muito a pena, porque o curso estava muito desvalorizado. Agora então...
Dafne, beijomeliga.
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