No ofício, o Sindjor afirmava que, mediante várias reclamações de trabalhadores das duas empresas, iria levar os casos ao Ministério Público do Trabalho (MPT). E também avisava que daria divulgação ao problema trabalhista da categoria.
(Tela: "O Grito", de Edvard Münch)
Entre os jornalistas que procuraram o Sindjor, a maioria se preocupava com o aluguel em atraso já há mais de dois meses, a falta de dinheiro para fazer mercado e pagar escola de filhos. Além de outros transtornos, como a falta de dinheiro para por gasolina no carro ou até mesmo dinheiro para pegar ônibus.
Tanto o jornal Folha do Estado quanto o Diário de Cuiabá, que estavam com os salários em atraso, desde setembro, pagaram um mês de salário atrasado, na semana passada.
A direção da Folha do Estado procurou o Sindicato e entregou formalmente um calendário de pagamento de salários, se comprometendo a quitar a folha de outubro entre 08 e 10 de dezembro; a de novembro entre 25 a 28 de dezembro; e o 13º até o dia 20 do mesmo mês. A Folha ainda afirma que irá voltar a pagar religiosamente o salário até o dia 28 de cada mês, como vinha fazendo há 4 meses.
A direção do Diário de Cuiabá ainda não se manifestou. Informações extra-oficiais dão conta que a empresa vai pagar uma folha e mais o 13º até o final do ano.
No Diário Regional, em Rondonópolis, as duas jornalistas que trabalham lá ameaçaram entrar em greve, também devido a atrasos salariais, em outubro. Mediante a ameaça, e apoiadas pelo Sindjor, receberam dois salários. Em novembro, a empresa pagou mais um salário, conforme o acordo feito, totalizando três salários. Ainda assim, as jornalistas, que em outubro chegaram a parar por um dia, ainda estão com três salários em atraso.
No Diário Regional de Sinop, a situação também é grave.
A DIREÇÃO
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