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NOVO PISO: Jornalistas e patrões firmam acordo coletivo de 2017

Da assessoria Após seis rodadas de negociação, mediadas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso, o Sindic...

10 de mai. de 2010

CAMPANHA SALARIAL 2010


Sindjor- MT tenta acordo com patronato na SRT

A rodada de negociação marcada pela Superintendência Regional do Trabalho (SRT) é a segunda tentativa de acordo com os empresários da comunicação de Mato Grosso

Está marcada para esta terça-feira (11), às 09h, na sede da Superintendência Regional do Trabalho (SRT), uma segunda tentativa de negociação trabalhista entre os Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) e os empresários da Comunicação em 2010. Dessa vez a rodada foi marcada pela própria SRT, localizada no bairro Porto. A primeira tentativa, marcada pelo Sindicato, foi totalmente ignorada pelo patronato.

Diante da dificuldade em negociar um acordo, o Sindjor-MT já protocolou Protesto Judicial ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) solicitando manutenção da data base da categoria. A medida visa a possível proposição de Dissídio Coletivo, uma vez que a categoria está há 15 anos sem piso salarial.

Nos dois últimos anos, a atual diretoria do Sindjor tentou, sem sucesso, negociar com os empresários da comunicação de Mato Grosso. Uma das grandes dificuldades na negociação é que os empresários não possuem um sindicato patronal, o que significa que a conversa tem que ser feita empresa a empresa.

A campanha salarial de 2010, com o slogan “15 anos sem piso, sem direitos, sem dignidade e agora... sem diploma” foi deflagrada no dia 27 de janeiro, com a realização da Assembleia Geral. Na ocasião foi aprovada uma pauta de reivindicação com mais de 40 itens reclamados pelos trabalhadores em jornalismo, entre eles um piso salarial de R$ 2.600,00 e reajuste linear de 20% para todos que atuam na área.

O edital de convocação marcando a primeira rodada de negociação com o patronato para o dia 04 de março foi publicado no dia 23 de fevereiro. Porém, os jornalistas foram totalmente ignorado pelos empresários. Das 13 empresas convocadas para a primeira rodada de negociação em Cuiabá, nenhuma compareceu ou enviou representante para dialogar com a diretoria.

Em Rondonópolis, os delegados sindicais tiveram mais sorte, de quatro empresários convocados, um enviou representante, mas também não negociou. Recebeu a pauta, colocou na pasta e levou para empresa ‘estudar’. Até agora não respondeu ao Sindicato.

A última vez que a categoria conseguiu consolidar um piso salarial foi em 1995. Na época, o piso fixado foi de R$ 1050,00, que equivalia a 10 salários-mínimos. Hoje, não temos se quer um piso consolidado em lei. Apenas um piso sugerido pelo Sindicato, que são os mesmos R$ 1050,00, mas que agora representa um pouquinho mais de dois salários-mínimos.

Em 2010, para dar ‘novo gás’ à campanha salarial, O Sindjor trocou a assessoria jurídica. Agora a diretoria do Sindicato está sendo orientada pelo escritório do advogado Marcos Dantas, que tem mais de 20 anos de experiência em direito trabalhista.

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A Diretoria

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