As empresas de comunicação propuseram piso salarial para os jornalistas no Estado de R$ 1.466,94 durante negociação salarial nesta manhã, contra R$ 1.600 sustentado pelo Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT). O salário mínimo da categoria é hoje de R$ 1.380 e a reivindicação inicial com os empresários era de um piso de R$ 1.900.
Diante do impasse, a categoria resolveu suspender a negociação na Superintendência de Trabalho e Emprego, ouvir a categoria em Assembleia Geral marcada para esta terça-feira (31), às 19 horas, na sede do Sindjor-MT, para avaliação da categoria e deliberação. Patrões e empregados voltam à mesa de negociação na próxima quarta-feira, (1º), às 9 horas, na sede do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em outra ponta da negociação, as chamadas cláusulas sociais, foram consensuadas entre a direção do Sindjor-MT e empresas de comunicação. Foram acordadas 37 das 44 cláusulas da pauta de reivindicação da categoria decididas em Assembleia Geral.
Participaram da rodada nesta manhã os representantes do Grupo Gazeta de Comunicação, TV Centro América (TVCA), Jornal Folha do Estado, Grupo Cidade Verde (SBT e Band FM), Jornal Diário de Cuiabá, Jornal Correio Varzea-Grandense.
Pelo sindicato, participaram o presidente, Téo Meneses, a secretária-geral Alcione dos Anjos, a tesoureira, Márcia Raquel, e os diretores Keka Werneck, Carlos Montandon, Jonas da Silva e o advogado Marcos Dantas. A negociação foi conduzida pela auditora Marilete Mulinari Girardi.
A cláusula econômica de reajuste não chegou a ser debatida. O sindicato propõe reajuste linear para todos os trabalhadores da comunicação já em atuação em 15%. As empresas já sinalizaram que aceitam reajuste salarial também da inflação de 6,3%.
Caso seja acordado na mesa de negociação o piso, reajuste e cláusulas sociais, como folga, licenças e condições de trabalho, as garantias valem a partir do dia 1º de maio, data-base da categoria, e se estendem até o dia 30 de abril do ano que vem.
A proposta dos empresários se baseia na inflação oficial de 6,3% no ano passado. A direção do sindicato argumenta que a categoria precisa avançar no ganho real de remuneração devido há uma década e meia não ter havido acordo salarial - entre 1995 e 2009.
Fonte: Sindjor-MT
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