Eles decidiram em assembleia geral do dia 27 de setembro, última quinta-feira, que não dá mais para aguentar tantos atrasos salariais e tanta desorganização na vida dos trabalhadores de lá.
São muitas irregularidades, conforme o presidente do STIG-MT, José Guilherme de Souza. Segundo ele, dos 30 funcionários do DC ligados ao Sindicato, a maioria nem sabe mais quanto a empresa os deve, devido a tantos atrasos acumulados. Muitos também desconhecem se está sendo depositado o FGTS. Outros têm férias e 13º salários vencidos.E todos não recebem salário desde dezembro do ano passado, mas sim vales, de quantias pequenas e irregulares, que saem sob pressão, quando o pessoal já está sem dinheiro até para se alimentar ou se deslocar de casa para o trabalho.
Conforme informações da redação, os jornalistas, nesse momento, estão com salários em dia, mas, os mais antigos também sofrem desse mesmo mal, de acúmulos atrasados e outras mazelas trabalhistas.
1 - Considerando que o DC já foi acionado várias vezes pelo Sindjor-MT e também por jornalistas individualmente, por conta de práticas trabalhistas ilícitas, mas não muda de postura
2 - Considerando que o Sindjor-MT também já solicitou várias vezes aos órgãos competentes fiscalização da empresa
3 - Considerando que os jornal só sai nas bancas devido a um coletivo de trabalhadores
Essa greve dos gráficos deve ser fortalecida por todos nós!
Os gráficos querem o pagamento imediato dos salários em atraso e apresentação de demonstrativo do crédito de casa empregado; cumprimento dos reajustes deferidos em ação judicial; Pagamento dos salários dentro do prazo estipulado em lei, ou seja, quinto dia útil; Apuração e pagamento dos juros e multa sobre os salários em atraso; Pagamento os reajustes salariais dos anos de 2007 a 2012; Pagamento das contribuições sindicais devidas ao Sindicato; Regularização do recolhimento do FGTS.
O Sindicato dos Gráficos notificou a empresa na última terça-feira, embora o anúncio da greve já tenha sido publicado em edital semana passada.
Na sexta-feira pela manhã, haverá uma reunião entre os trabalhadores e a empresa, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Se não houver avanço, o pessol já pára na sexta mesmo.
Na ata da assembleia geral dos trabalhadores, fica a certeza de que a situação de todos os trabalhadores do DC é insustentável.
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