Assessoria/Sindjor

Em assembleia realizada na quinta-feira (18), os jornalistas rejeitaram a proposta das empresas que ofereciam piso de R$ 2.380,86 para uma jornada de cinco horas diárias. A categoria também avaliou como indecente o pedido de retirada da estabilidade após retorno de férias e do auxílio-alimentação, assim como a falta de proposta para o pagamento, mesmo que parcial, de plano de saúde para os jornalistas.
A
assembleia foi realizada após três rodadas de negociação com as empresas, onde
foram conseguidos avanços como a licença-maternidade de 180 dias, inclusive
para mães adotantes, pagamento de horas-extras durante as viagens e contratação
de estagiários que estiverem cursando pelo menos o 5º semestre da graduação em
Jornalismo.
Os
pontos mais polêmicos na negociação foram os que envolveram gastos para as
empresas, ou seja, desde o aumento do piso salarial, até a implementação de auxílio
alimentação para os jornalistas. As empresas alegaram não terem condições de
oferecer mais benefícios por estarem em um momento financeiro difícil.
Mesmo
as contrapropostas oferecidas pelo Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso
(Sindjor/MT), como um período menor de estabilidade após as férias (que seria
de 90 dias conforme votação em assembleia) e um auxílio-alimentação inicial que
pudesse ser aumentado nos próximos anos, não houve acordo.
Entre
as decisões da assembleia estão não aceitar a proposta de piso salarial das
empresas, que é bem menor do que o pedido inicial (R$ 3.811,29, salário mínimo
defendido pelo Dieese), assim como continuar a luta por plano de saúde e auxílio-alimentação.
A
próxima rodada de negociação acontece na segunda-feira (22), às 14h30, na sede
da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), localizada na Rua São Joaquim,
número 345, bairro Porto (ao lado do Sesc Arsenal).
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