Acabou agora a oficina de Fotojornalismo do repórter
fotográfico José Medeiros, a primeira do Seminário Liberdade de Imprensa e
Direitos da Personalidade, organizada pelo Sindjor, OAB/MT e AMP.
Cheio de sensibilidade, ele mostrou aos participantes
diversas fotografias e contou algumas experiências em aldeias indígenas, festas
religiosas e outros momentos da rica cultura brasileira, em especial de Mato
Grosso. Seu trabalho é carregado de sentidos, com registros de movimentos que
passam idéias, por vezes, de sonhos.
O profissional que carrega uma máquina na mão deixa claro
que para se fazer uma boa foto só o equipamento não é suficiente. “Para fazer
uma boa fotografia, primeiro você tem que saber o que quer, depois o que pensa,
depois o que sente, depois, por último, utilizar o dedo”.
Pela apresentação de Medeiros, entende-se que para ser um
bom profissional é preciso conhecimento político, histórico e antropológico, além
de respeito às diferenças.
O repórter relata que vive as culturas por onde passa, quase
como um trabalho etnológico. “Não precisa forçar nada. É só ter sensibilidade”,
comenta.
Medeiros também respondeu perguntas dos participantes. Entre
elas, sobre Direitos autorais, em que recomendou aos fotógrafos que editem uma
marca d’água em suas fotos.
Daqui a pouco terá início a oficina de Reportagem com a jornalista Elaine Tavares. As atividades do Seminário Liberdade de Imprensa e Direitos da Personalidade serão durante todo o dia de hoje e na parte da manhã deste sábado. Confira a programação no site do Sindjor/MT.
Por Luana Soutos
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