O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) repudia veementemente a ação do Batalhão Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), que agrediu de forma absurda alunos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que protestavam nessa quarta-feira (06) contra fechamento da Casa do Estudante.
Além da violência arbitrária contra uma manifestação pacífica, o que justifica esse repúdio por si só, vale lembrar que o jornalista Helson França, do jornal Diário de Cuiabá, por pouco não foi atingido por balas de borracha e agredido por um policial enquanto desempenhava seu trabalho. Ele só não foi alvo da agressão, porque se identificou como jornalista.
Atitudes como essa da Rotam evidenciam traços e ranços da Ditadura Militar que ainda estão impregnados em profissionais da Segurança Pública em Mato Grosso. E o mais grave: isso vem se repetindo ao longo dos tempos, como na desapropriação da região do Humaitá, no ano passado.
Diante de tudo isso, o Sindjor exige uma atitude rápida e enérgica do comando da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) e do governo do Estado.
Sindjor/MT
5 comentários:
Os policiais da Rotam que agrediram estudantes não honram a farda que vestem. Foram atos de covardia, de despreparo emocional e de desconhecimento de noções básicas de uso da força. Meia dúzias de incompetentes mancham o nome da polícia no Brasil. Devem ser julgados e afastados.
Pior quem paga o salário desses despreparados e ignorantes PMs somos nós, fico indignado com os seus superiores, que não faz nada após esses atos animalescos; prender bandidos que é o dever deles, eles não quer, pois morrem de medo.... são um bando de FDP.
Pior quem paga o salário desses despreparados e ignorantes PMs somos nós, fico indignado com os seus superiores, que não faz nada após esses atos animalescos; prender bandidos que é o dever deles, eles não quer, pois morrem de medo.... são um bando de FDP.
Anilton,
contribuinte(pago salário desses FDP)
Até que enfim vejo levantarem a lebre do ranço de ditadura na atuação da polícia. Cabe ressaltar que a PMMT não tem a exclusividade do modus operandi, já que o que ali se viu repete-se à exaustão, corriqueiramente, por todos os cantos desse país. Já passou da hora de se discutir o assunto (desmilitarização da Polícias ou o quer que seja). É de enojar o que se vê no tratamento dispensado à população. Aproveitam-se da ignorância dos menos favorecidos para, ao invés de aplicarem a lei, dizerem-se "a lei". A atitude truculenta adotada com advogados mostra uma previsão aterradora: se assim agem contra pessoas que tem conhecimento do Estado de Direito, imaginem onde pensam poder chegar?
blablabla
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